Dançar é das poucas coisas que o Homem faz que o aproximam da perfeição da criação.
No meu entender, tanto quanto tentam o poeta ou o pintor, o dançarino é quem de fato entra em sincronia com as forças que regem o entorno, que sustentam a existência. E a prova dessa perfeição e sincronicidade com as forças geradoras do ser está no fato de a dança basear-se na ocupação simbólica do tempo e do espaço.
A atividade artística revela as ideias eternas através de diversos graus, passando sucessivamente pela arquitetura, escultura, pintura, poesia lírica, poesia trágica, e, finalmente pela música. Schopenhauer pela primeira vez na história da filosofia diz que a música ocupa o primeiro lugar entre as artes. Liberta de toda referência específica aos diversos objetos da vontade, a música poderia exprimir a Vontade em sua essência geral e indiferenciada, constituindo um meio capaz de propor a libertação do homem, em face dos diferentes aspectos assumidos pela Vontade.
ReplyDelete...mais uma vez suas palavras e vontade são precisas na continuidade do que por mim se moveu...neste grau, da palavra, as ideias dançaram sem se pisar, antes, voaram uma nos pés uma da outra...são dois prá lá dois pra cá...
ReplyDeleteE a música está casada com a dança e só acontece por ela existir.
ReplyDeleteA dança do existir é o caminho.
Adoro vir aqui.