Tuesday, January 20, 2009

Logos


Se há alguma razão de ser das coisas, o homem não a conhece em seu significado verdadeiro, mas, é capaz de sentir, pela intuição, que não sabe sobre o que sente.

Futuro do passado

Nós teríamos sido...fomos talvez menos do que saberemos dizer

...sem jamais imaginar antes de sermos outros que não estes que não fomos no passado...tempo perdido tempo...sem nunca ter sabido além de especular espectros...efêmera flâmula tremendo em vão na mão do herói que já não veio...naufrágio...abismo eterno de amor que nos engole...

APRESENTAÇÃO

Mauro Andriole nasceu na cidade de São Paulo, Brasil, em 16 de Janeiro de 1963.
É artista multimídia: pintor, escultor, ceramista, gravador, desenhista, escritor e filósofo.
Estudou Desenho Técnico de Comunicação no IADÊ em 1979, em São Paulo, e posteriormante formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo, em 2008.
Iniciou sua carreira profissional ilustrando para o jornal “
Folha de São Paulo”.
Foi ilustrador na década de 80, seus desenhos foram publicados em diversos jornais e revistas da cidade de São Paulo. Trabalhou também como
cenógrafo, designer e diretor de arte.
A partir de 1986 inicia a exposição de suas obras de arte em galerias e museus no Brasil, Europa e Japão. Suas obras fazem parte de coleções públicas e particulares –
Museu de Arte Contemporânea de Resende, Rio de Janeiro; Museu de Arte de Kushima, Kushima, Japão; Árvore, Cooperativa Artística da Cidade do Porto, Portugal; Galeria do Forte, Chaves, Portugal.
Atualmente Andriole trabalha e vive em Itanhaém, litoral sul de São Paulo.
Sua obra trata de culturas ancestrais do Brasil, dos povos da floresta, seus mitos e cosmologia. Editou a série “Dança para segurar o Céu” em 2003, monotipias que contam a história mítica de um Pagé e seus ritos para sustentar a harmonia do Cosmos.

Saturday, January 17, 2009

O Eclipse da Razão





















Uma chave para o entendimento é a compreensão dos limites da razão.
Quando notamos que quase nada sabemos sobre as coisas beiramos a genialidade. 

Une des clés de compréhension est de comprendre les limites de la raison.
Lorsque nous avons remarqué que nous ne savons presque rien sur la frontière des choses sur le génie. 

Friday, January 16, 2009

Inefável


De todas as coisas possíveis que o homem pode apreender, a mais simples de todas é o amor. E de todas as possibilidades de conhecer , o amor é a única que escapa totalmente a capacidade do homem traduzir em palavras.
Sempre que puder...ame.
Sempre que não puder...ame.

Thursday, January 08, 2009

...som...silêncio...som...



Cerimônia




















No gesto mais simples reside a sincronicidade com a dança da vida.

As forças conjuradas















Em sua dança o Pagé evoca
as forças que utilizará para
adentrar o sonho e
realizar seu destino
de ser iluminado.

Alegoria


















No sonho a vida e a morte não tem
polaridade, tudo se dá numa só dança
entre o medo e o amor.

A Urna






Descança na urna a vida do Pagé.

Das cinzas pouco se pode saber senão que ele é do mesmo pó que todos os outros homens, porém, de sua presença, ali feito irradiação, sabe-se , ou antes, pressente-se que ele não é o pó que ali foi depositado.