A QUESTÃO:
A dissolução da identidade anunciada por alguns filósofos - vide Adorno, Horkheimer, Elias, entre outros - está atualmente tão banalizada que assume o contorno de "serviço". Pode parecer besteira hoje, mas daqui há alguns anos pode ser trágico. Quando um patético personagem surgiu proferindo discursos absurdos sobre "raça pura" e "destino superior" a "inteligentzia" o ridicularizou, para em seguida erguer os braços e ser encaminhada para campos de concentração. Não se deve rir daqueles que se levam a sério em seus absurdos, tampouco aceitar seus argumentos em nome da "pluralidade de pensamento". As coisas são o que são e devem ser esclarecidas. O que nos define é a diferença e originalidade, se um dia isto não existir, incorremos na ausência do valor do indivíduo em detrimento de um "destino superior para a raça".

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