Iludir pareceu ser sempre o ofício dos grandes artistas. Disse o poeta que é preciso poder ser, antes de ser poeta, e o fato é que tudo converge para esta máxima: poder ser!
Poder iludir-se, no caso da Arte, é talvez a primeira condição para engendrar na alma uma porta de saída...ou talvez de entrada, para o mundo da visibilidade, carregando nas mãos a vontade de ser além de si, de encontrar-se nos "universais", na "humanidade", esta idéia sublime que não é senão mais um poema, um sonho da vontade de poder ser todos nós.
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