Rumores de guerra sempre estão no ar, parece ser algo constitutivo da raça humana. Do mesmo modo, argumenta-se de que a guerra é um fato transformador, a partir do qual as contingências insuportáveis são violentamente superadas, criando-se um vazio onde se funda uma nova realidade, melhor, evidentemente.Mas o caso é que a experiência histórica nos mostra o contrário, e as guerras são apenas subterfúgios que anulam as forças verdadeiramente transformadoras, misturando-as num balaio de gatos, que por fim, camufla as evidências da vitória dos "mesmos" padrões. Assim venceram os Senadores Romanos ao aclamarem Augusto como imperador de Roma; venceu a burguesia Girondina ao convocar Napoleão - ou alguém crê na vitória dos direitos humanos dos Iluministas?; venceu a elite industrial alemã ao apoiar Hitler; e venceram os cafeicultores mineiros ao apoiarem o golpe de 30 com Getúlio...a lista não pára mais, pode-se elencar vencedores de guerras até perder o fôlego, mas ao final, veremos que o modelo implantado beneficia apenas que promoveu a guerra sem participar dela.
Nunca se poderá arguir sobre a necessidade da guerra sem incorrer na incompetência da razão e sobretudo da fé na humanidade que nos diferencia das saúvas ou hienas.
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