Espaço reflexivo, multidisciplinar, multiétnico e pluridimensional... adentra o terreno da Metafísica pelas vias subjetivas da Arte, trazendo de lá,do inefável sentido do ser, a busca por sua realização: Ser além de si mesmo, e permanecer inalterado, imutável e pleno. Bem vindo ao tempo sem unidade e ao espaço sem extensão! Saudações!
Thursday, May 30, 2013
Wednesday, May 29, 2013
Anacã - de Darcy Ribeiro
Para aqueles que gostariam de entender um pouco mais sobre a identidade do índio brasileiro, indico a leitura de MAÍRA, romance de Darcy Ribeiro, e de quebra, certamente virá à luz a imagem de Anacã, aquele que antes de ser índio mairun, é Homem, e nesse sentido, dirá diretamente à vida que nos anima neste mundo de gentes e bichos, de mato e de águas, de luzes e trevas.
"o único a vencer numa guerra é aquele que não participa dela"
Rumores de guerra sempre estão no ar, parece ser algo constitutivo da raça humana. Do mesmo modo, argumenta-se de que a guerra é um fato transformador, a partir do qual as contingências insuportáveis são violentamente superadas, criando-se um vazio onde se funda uma nova realidade, melhor, evidentemente.Mas o caso é que a experiência histórica nos mostra o contrário, e as guerras são apenas subterfúgios que anulam as forças verdadeiramente transformadoras, misturando-as num balaio de gatos, que por fim, camufla as evidências da vitória dos "mesmos" padrões. Assim venceram os Senadores Romanos ao aclamarem Augusto como imperador de Roma; venceu a burguesia Girondina ao convocar Napoleão - ou alguém crê na vitória dos direitos humanos dos Iluministas?; venceu a elite industrial alemã ao apoiar Hitler; e venceram os cafeicultores mineiros ao apoiarem o golpe de 30 com Getúlio...a lista não pára mais, pode-se elencar vencedores de guerras até perder o fôlego, mas ao final, veremos que o modelo implantado beneficia apenas que promoveu a guerra sem participar dela.
Nunca se poderá arguir sobre a necessidade da guerra sem incorrer na incompetência da razão e sobretudo da fé na humanidade que nos diferencia das saúvas ou hienas.
Nunca se poderá arguir sobre a necessidade da guerra sem incorrer na incompetência da razão e sobretudo da fé na humanidade que nos diferencia das saúvas ou hienas.
Sunday, May 26, 2013
Friday, May 24, 2013
Wednesday, May 22, 2013
Monday, May 13, 2013
Sunday, May 12, 2013
O VÉU DO MÍSTICO
O místico encobre verdades com véus de seda, na esperança de que, na verdade, ninguém mais descubra que seu único mistério, não é senão a própria seda que mostra.
O ILUSIONISTA OU A CONDIÇÃO DA MENTE
Dentro uma caverna, a mente observa as sombras de suas idéias projetadas numa parede que as deforma; e vendo estas imagens, acredita que pode descobrir a verdade sobre todas as coisas, sem imaginar, que o que torna tais sombras possíveis, é justamente a Luz externa, que passando pela abertura da caverna, incide na mente e a vivifica para si mesma e a torna capaz de projetar um mundo inteiro.
Saturday, May 11, 2013
Utopia?
Ser humano é utópico...utopia não é o socialismo, que não é também o comunismo, utopia é o que há de mais democrático, e a própria democracia ainda é apenas uma utopia, todos podem ter direito à sua própria noção de qual seria a melhor forma de governo e num dado momento vir a compartilhar sua vontade diante dos "iguais", sem que nada disso altere o quadro da desigualdade dos meios de realização que temos para sermos felizes. Não havendo igualdade, senão no fato de sermos todos diferentes, a utopia é nosso fator comum, é o que nos move, inexoravelmente, e ainda que nunca cheguemos em parte alguma juntos no entendimento sobre o que é o melhor para todos, é desejável mantermos os sonhos de um porvir mais humano, distante das perspectivas oferecidas pelos modelos totalitários que há séculos nos vem dizendo o que devemos ser.
sonhar o mundo
Antes de conhecer o homem sonha com aquilo que permeia seu mundo interior.
Before I met the man dreams of what permeates his inner world.
Before I met the man dreams of what permeates his inner world.
CEGO
Ver o mundo...há os que vendo, nada sentem; outros, mesmo sentindo, fingem não ver; alguns gostariam de ver, mas são impedidos pelo que julgam saber; e tantos outros, sabendo que poderiam ver, temem por isto, e também não podem ver; apenas muito poucos aceitam o que vêem; mas mais raros ainda, são que vendo, não aceitam que assim seja, e inconformados, fazem com que todos os demais sintam-se inspirados a promover mudanças em seu modo de ver o mundo. Estes merecem ser vistos eternamente.
a viagem da alma
https://www.facebook.com/notes/mauro-andriole/a-viagem-da-alma-dan%C3%A7a-para-segurar-o-c%C3%A9u/1608637994471
por Mauro Andriole (Notas) em Domingo, 19 de Junho de 2011 às 23:14
imagem: monotipia de Andriole sobre fotografia de Rodrigo Peterson
Amor a todos.
por Mauro Andriole (Notas) em Domingo, 19 de Junho de 2011 às 23:14
imagem: monotipia de Andriole sobre fotografia de Rodrigo Peterson
...chego aqui depois de "lá" ter permanecido, "lá onde nenhuma palavra pode exprimir", mas a certeza dos sentimentos impede de negar. Neste "lá" que de algum modo sinto ser também o aqui e o agora, vivi a vida de todos, de todos os sentimentos, das dores e das ambições, dos ódios e medos, o que me vem ainda é a única verdade perene: a Luz. E para não ser assim tão subjetivo, e deixar os irmãozinhos sem nada que possa referenciar o lugar onde permaneci, explico que participei de um ritual milenar, ancestral, no qual, o que menos importa é a explicação, e o que mais importa é a lembrança de que nenhuma diferença significativa realmente existe, tudo é apenas uma variação visível da Luz.
Eis que a voz se torna símbolo luminoso, e de cada tom emergem sentimentos ao redor de uma aparente fogueira. Na chama arde a consumação de um destino comum à lenha como ao homem, carregar toda uma vida nascida da terra que ao fim retorna ao eter. Engana-se aquele que, pensando ser poema ou filosofia passa ligeiro os olhos sobre o que, embora possa ser encontrado em poesias e literatura - inclusive a medíocre - se manifesta a todo tempo imerso no óbvio. Na absoluta imediatez da matéria só há uma realidade: a energia.
Eis que a voz se torna símbolo luminoso, e de cada tom emergem sentimentos ao redor de uma aparente fogueira. Na chama arde a consumação de um destino comum à lenha como ao homem, carregar toda uma vida nascida da terra que ao fim retorna ao eter. Engana-se aquele que, pensando ser poema ou filosofia passa ligeiro os olhos sobre o que, embora possa ser encontrado em poesias e literatura - inclusive a medíocre - se manifesta a todo tempo imerso no óbvio. Na absoluta imediatez da matéria só há uma realidade: a energia.
Falamos aqui de física? Ah, até se pode encontrar isto também na física, e porque não?
Do que estou falando então? Ora, de tudo, de tudo o que É e nunca deixa de ser enquanto há uma consciência da existêmcia de si mesmo. E não nos enganemos - ou pior ainda, não sejamos soberbos - ...diferente de crer que a consciência é privilégio humano, o que "lá" se percebe é que tudo é consciência. Assim, Luz é consciência, consciência é existência. A incapcidade de comunicação nos impede de admitirmos outras formas de consciência. Fomos educados para negar isto como algo óbvio - se não é igual não existe. Porém, por outro lado, somos capazes de admitir "frequências", "vibrações", "ondas" que podem irromper da matéria "inconsciente de si" - minerais e plantas. Ora, escapando de nosso anacronismo humano, o que seríamos do ponto de vista de uma rocha colossal como a do Pão de Açúcar? Diante da idade desta pedra o que pode parecer a vida humana? E se tivermos a capacidade de ir um pouco mais além, que importância temos diante de uma rocha de tal magnitude?
Fala-se de salvar o planeta quando em verdade a única ameça recai sobre a vida humana, ou alguém julga que levaremos tudo para um imenso buraco se perdermos o jogo?
Fica aqui, no entanto, este testemunho insólito, que beira o ridículo de assemelhar-se aos discursos estúpidos que tentam fazer ver o invisível, no qual afirmo ter experimentado estar "lá", no inominável, de onde só pode se voltar com uma imensa vontade de viver muito para abraçar todos os instantes como se fosse o único.
Celacanto
...andando por estas areias daqui de Itanhaém encontrei um vestígio de que tudo na natureza é uma repetição de uma mesma forma e força organizadora, coube a mim assumir meu papel nesse processo eterno do vir a ser...e veio a ser o Celacanto.
Thursday, May 09, 2013
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