Quando pude perceber já estava envolvido - no amplo sentido que o termo pode evocar - por um novo apelo da Arte. A rua uivou e minha alma de lobo viu a luz de uma nova Lua prateando a paleta.
Havia lido há algum tempo uma obra de Richard Shusterman - autor completamente deconhecido para mim - mas que soou tons instigantes na estante do sebo na praça: Vivendo a Arte - o pensamento pragmatista e a estética popular. Aqui não é o espaço para discutir o teor da obra - posso fazê-lo num momento posterior - mas ela emoldura, pelo título, a situação deste lobo uivando para Lua. A rua. A espada nua de Jobim, a porta do mundo, a saída para o lado de dentro de um lugar chamado vida. Tudo na imediatez desta obra que sem compromisso, me compromete a seguir em frente mergulhando numa nova órbita. Seja Jah, seja agora e que o agora seja desconhecido, tanto quanto foi a surpresa do título de Richard Shusterman. Get up stand up!
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