Espaço reflexivo, multidisciplinar, multiétnico e pluridimensional... adentra o terreno da Metafísica pelas vias subjetivas da Arte, trazendo de lá,do inefável sentido do ser, a busca por sua realização: Ser além de si mesmo, e permanecer inalterado, imutável e pleno. Bem vindo ao tempo sem unidade e ao espaço sem extensão! Saudações!
Wednesday, August 31, 2011
Lute por seus direitos
Há tempos que o homem descobriu que para além de seus interesses pessoais há aquilo que é de interesse público, mas o fato é que, também há tempos as lutas pelos direitos levam homens e sociedades inteiras a conquistas que mesmo tendo origem em justificativas coletivas, na prática, beneficiam apenas alguns poucos.
Talvez isto seja assim mesmo, e nunca tenhamos efetivamente condições de multiplicar os benefícios para todos, e estejamos destinados a conquistas apenas parciais...A questão é que vive-se num modelo globalizado, ao menos pode-se dizer que boa parte da população que integra as forças políticas - institucionalmente assentadas - estão em conexão, e via a comunicação www, estão ao alcance, para que os indivíduos possam propagar ideias sobre as questões dos direitos humanos. Isto é uma realidade. Então, participe, lute por seus direitos, mas se puder, parta de um lugar comum: da natureza humana.
Saturday, August 06, 2011
...nasce um ritmo...
...em pintura, como no jazz, e como na vida do artista, é no improviso que reside o sentido e a alma de uma obra. Na pintura ele se insinua e sem menos avisar instala um caminho que cada pincelada ou traço, ou seja lá o que acontecer, irá desembocar num destino já demarcado, porém, que escapa ao conhecimento do artista. No jazz, dada a composição, seus nuances e períodos, irrompe a pura expressão de um momento sem igual, no qual o músico destila seu modo de estar naquela paisagem.E finalmente na vida do artista, o improviso é a própria vida que jamais cede ante seu sofrimento ou prazer, e ininterruptamente o provoca a ir mais longe do que poderá saber voltar, sendo este o seu destino: o de desbravar a si mesmo sem nunca poder saber se terá ou não conseguido alcançar a Obra final.
Marley, como insígnia de um desejo encantador segue aqui no traço sanguíneo que emoldura o acrílico. É a composição sobre a qual se erguerá a imagem de uma paisagem que ainda não conheço por inteira, senão em minha imaginação e vontade de ser.
Tuesday, August 02, 2011
get up stand up
Quando pude perceber já estava envolvido - no amplo sentido que o termo pode evocar - por um novo apelo da Arte. A rua uivou e minha alma de lobo viu a luz de uma nova Lua prateando a paleta.
Havia lido há algum tempo uma obra de Richard Shusterman - autor completamente deconhecido para mim - mas que soou tons instigantes na estante do sebo na praça: Vivendo a Arte - o pensamento pragmatista e a estética popular. Aqui não é o espaço para discutir o teor da obra - posso fazê-lo num momento posterior - mas ela emoldura, pelo título, a situação deste lobo uivando para Lua. A rua. A espada nua de Jobim, a porta do mundo, a saída para o lado de dentro de um lugar chamado vida. Tudo na imediatez desta obra que sem compromisso, me compromete a seguir em frente mergulhando numa nova órbita. Seja Jah, seja agora e que o agora seja desconhecido, tanto quanto foi a surpresa do título de Richard Shusterman. Get up stand up!
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