Espaço reflexivo, multidisciplinar, multiétnico e pluridimensional... adentra o terreno da Metafísica pelas vias subjetivas da Arte, trazendo de lá,do inefável sentido do ser, a busca por sua realização: Ser além de si mesmo, e permanecer inalterado, imutável e pleno. Bem vindo ao tempo sem unidade e ao espaço sem extensão! Saudações!
Thursday, June 27, 2013
Sunday, June 16, 2013
Friday, June 07, 2013
Thursday, June 06, 2013
Wednesday, June 05, 2013
...confissão, dali de onde é impossível manter-se em silêncio.
...feito cometa, algumas pessoas iluminam seu trajeto no espaço, e marcam com sua manifestação, um tempo que passa a lhes pertencer, tempo que paradoxalmente nunca foi um limite para si mesmas.
Ocorre assim com aqueles chamados atualmente de artistas, simplesmente, por não poderem situar-se no quadro das forças produtivas ou dos poderes secularizados. Figuras que nos parecem atônitas diante do que se julga ser o mais perfeito "plano de vida", meta que lhes parece a mais pura insanidade e demência. Assim cruzam o céu feito estrelas cadentes, vistas de longe, muito com o canto dos olhos, sempre engendrando algum desejo oculto, algum romance proibido ou sonho quimérico. Passam apenas para os olhos capazes de mirar para o alto, pois é lá que transitam, perfurando nuvens e digladiando com dragões e titãs. Sorte de quem os viu serem o que são: sonhos apenas de uma noite estrelada.
Mas são estas figuras quixotescas que servem de bode expiatório, o lugar onde os pecados são purgados e onde o inferno se exibe na cena cruel do desespero, da angústia e fome. São os mártires que a sociedade produtiva queima de quando em quando nos seus atos de fé, são Van Gogh, Gauguin, Artaud, Modigliani e um sem número de exilados deste mundo. Suas visões alimentam o que as regras buscam reprimir, fortalecem o homem em sua vida por inteiro, libertando sonhos e motivando revoluções. São os heróis de bilheteria, os best sellers da esquina, fósseis exóticos exibidos nos museus. Aprecia-se-lhes a obra, a técnica, e admira-se-lhes a coragem de terem vivido as experiências que a grande maioria jamais conheceria por si mesma devido a pobreza espiritual. São os mentores malditos, que o riso de escárnio aproveita para exibir-se e para sustentar algum sentido de superioridade na roda de reuniões de boteco. Deixam assim um legado inestimável, sem o qual o gênero humano se esvazia de sua capacidade de transcender e trazer à luz um cosmo perfeito, e ao deixarem esta herança, nos sentenciam ao silêncio de aguardar por sua volta, cruzando repentinamente mais uma vez nosso céu.
Ocorre assim com aqueles chamados atualmente de artistas, simplesmente, por não poderem situar-se no quadro das forças produtivas ou dos poderes secularizados. Figuras que nos parecem atônitas diante do que se julga ser o mais perfeito "plano de vida", meta que lhes parece a mais pura insanidade e demência. Assim cruzam o céu feito estrelas cadentes, vistas de longe, muito com o canto dos olhos, sempre engendrando algum desejo oculto, algum romance proibido ou sonho quimérico. Passam apenas para os olhos capazes de mirar para o alto, pois é lá que transitam, perfurando nuvens e digladiando com dragões e titãs. Sorte de quem os viu serem o que são: sonhos apenas de uma noite estrelada.
Mas são estas figuras quixotescas que servem de bode expiatório, o lugar onde os pecados são purgados e onde o inferno se exibe na cena cruel do desespero, da angústia e fome. São os mártires que a sociedade produtiva queima de quando em quando nos seus atos de fé, são Van Gogh, Gauguin, Artaud, Modigliani e um sem número de exilados deste mundo. Suas visões alimentam o que as regras buscam reprimir, fortalecem o homem em sua vida por inteiro, libertando sonhos e motivando revoluções. São os heróis de bilheteria, os best sellers da esquina, fósseis exóticos exibidos nos museus. Aprecia-se-lhes a obra, a técnica, e admira-se-lhes a coragem de terem vivido as experiências que a grande maioria jamais conheceria por si mesma devido a pobreza espiritual. São os mentores malditos, que o riso de escárnio aproveita para exibir-se e para sustentar algum sentido de superioridade na roda de reuniões de boteco. Deixam assim um legado inestimável, sem o qual o gênero humano se esvazia de sua capacidade de transcender e trazer à luz um cosmo perfeito, e ao deixarem esta herança, nos sentenciam ao silêncio de aguardar por sua volta, cruzando repentinamente mais uma vez nosso céu.
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